000 02140 a2200193 4500
001 118718
041 _apor
082 _aP Year 7 028
090 _aYear 10 869 RAM
100 _aRamos, Graciliano.
300 _a343 p.
520 _am S.Bernardo somos apresentados a Paulo Honório, menino órfão que trabalhava como guia de um cego e vendia cocadas durante a infância para conseguir algum dinheiro. Mais tarde, ele passou a labutar na roça - tarefa a que se dedicou até os 18 anos, quando acabou preso após cometer um crime de honra. Ao ser solto, o principal foco de sua vida passa a ser amealhar bens e dinheiro. Para isso, toma um empréstimo de um agiota e começa a negociar gado, redes, rosários e diversas miudezas pelo sertão. Enfrentando uma série de percalços, Paulo Honório reage a tudo com frieza, e chega a empregar meios antiéticos para atingir seus objetivos. Após conseguir juntar algumas economias, retorna a sua terra natal, Viçosa, decidido a comprar a fazenda São Bernardo, onde havia trabalhado na juventude. Já mais velho, amargurado pela vida que levou, o narrador revisita dramas de seu passado e conflitos internos que permanecem inexplicáveis até o momento em que suas memórias estão sendo escritas. Nem a fazenda S. Bernardo, que conseguiu adquirir por preço irrisório, nem a professora Madalena, a quem contratou para alfabetizar as crianças do seu empreendimento rural e com quem acaba se casando, deram-lhe o sossego que tanto buscava. A escrita, então, é o que lhe resta, na tentativa de ter de volta a paz desejada. Da elaborada teia existencial desenvolvida ao longo da trama - com os conflitos entre as visões de mundo incorporadas pelos personagens -, destaca-se, em S.Bernardo, um texto riquíssimo, principalmente nas falas de Paulo Honório, construído em metáforas surpreendentes, ainda que disfarçadas pela concretude das palavras.
697 _aLiteratura brasileira.
856 _u000032/00003205.jpg
040 _aBR-BrIDEA
_cBR-BrIDEA
245 1 0 _aMemórias do cárcere 1
_cGraciliano Ramos
260 _aSão Paulo
_bMartins Editora
_c1969
942 _cBK
999 _c118718
_d118718