"Presidente bossa-nova", no que o qualificativo podia então exprimir de melhor em termos de modernidade, Juscelino Kubitschek foi o chefe de Estado que deu ao Brasil uma nova identidade. Eleito nos anos 50, época em que o País brilhou no cinema, nos esportes e na música, JK acelerou a industrialização e construiu uma nova capital, hoje tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade. Foi o "prefeito-furacão" de Belo Horizonte, governador de Minas Gerais e, no Senado, depois do golpe de 1964, empunhou a arma da popularidade para combater a ditadura, razão pela qual foi perseguido e buscou o exílio.
Em continuidade à série "Biblioteca Época", com biografias de personagens que marcaram sua era, JK mostra a trajetória do menino pobre que gostava de jabuticaba, de frango com quiabo e de pescar até se tornar o homem visionário que, no poder, nunca deixou de ser otimista em relação ao Brasil e um dos políticos mais admirados pelo povo.