O ódio que você semeia
Thomas, Angie
O ódio que você semeia The hate u give Angie Thomas; tradução Regiane Winarski - 1. ed. - Rio de Janeiro: Galera Record, 2017. - 378 p.: 22.61 x 14.99 x 2.29 cm (brochura)
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Não demora e a morte do amigo é manchete em todos os jornais. Alguns o chamam de bandido, outros de traficante, e que fazia parte de uma gangue. O julgamento ainda não ocorreu, mas não há quem não julgue ― no bairro, na escola, na TV. Protestos começam a tomar as ruas. Traficante? Negro. Bandido? Desarmado.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
9788501110817
Literatura para Jovem Adulto
Mulheres negras
Racismo
Lutas sociais
028.5
O ódio que você semeia The hate u give Angie Thomas; tradução Regiane Winarski - 1. ed. - Rio de Janeiro: Galera Record, 2017. - 378 p.: 22.61 x 14.99 x 2.29 cm (brochura)
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial.
Não faça movimentos bruscos.
Deixe sempre as mãos à mostra.
Só fale quando te perguntarem algo.
Seja obediente.
Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente o amigo de infância da garota está no chão, coberto de sangue. Morto.
Não demora e a morte do amigo é manchete em todos os jornais. Alguns o chamam de bandido, outros de traficante, e que fazia parte de uma gangue. O julgamento ainda não ocorreu, mas não há quem não julgue ― no bairro, na escola, na TV. Protestos começam a tomar as ruas. Traficante? Negro. Bandido? Desarmado.
Em luto, indignada com a injustiça tão explícita que presenciou e vivendo em duas realidades tão distintas (durante o dia, estuda numa escola cara, com colegas brancos e muito ricos - no fim da aula, volta para seu bairro, periférico e negro, um gueto dominado pelas gangues e oprimido pela polícia), Starr precisa descobrir a sua voz. Precisa decidir o que fazer com o triste poder que recebeu ao ser a única testemunha de um crime que pode ter um desfecho tão injusto como seu início.
Acima de tudo Starr precisa fazer a coisa certa.
9788501110817
Literatura para Jovem Adulto
Mulheres negras
Racismo
Lutas sociais
028.5